Fiscalização à pesca ilegal reforçada na ria Formosa
Polícia Marítima quer impedir captura de espécies proibidas ou subdimensionadas.
A Polícia Marítima (PM) de Olhão está a reforçar a fiscalização à pesca ilegal no interior da ria Formosa. O objetivo da PM é sobretudo "impedir a captura de espécies proibidas ou subdimensionadas", conforme revelou ao CM o comandante André Cardoso de Morais, da Capitania do Porto de Olhão.
Nesse sentido, recordou aquele responsável, foram recentemente efetuadas "operações direcionadas para a apanha de bivalves, moluscos e cavalos-marinhos". Numa delas a PM detetou dois indivíduos que estavam a pescar com ganchorra de mão, arte que é proibida no interior da ria Formosa.
Os suspeitos, ao aperceberem-se da presença dos agentes da PM, fugiram, tendo abandonado as artes, que foram apreendidas. Na mesma ação foram detetados mais dois indivíduos que tinham capturado polvos subdimensionados.
Um deles utilizava uma arte proibida denominada ‘fisga’. Dias antes a PM tinha desencadeado outra operação noturna na ria Formosa, na qual foi detetada uma embarcação de pesca que usava um arrasto de vara (arte proibida). O barco escapou mas a PM apreendeu a arte e libertou alguns cavalos-marinhos e outros espécimes que tinham sido capturados.
PORMENORES
Polvos libertados e doados
Os polvos vivos apreendidos pela PM de Olhão na ria Formosa foram devolvidos ao habitat natural. Os restantes foram entregues à Delegação da Cruz Vermelha Portuguesa de Moncarapacho.
Coimas a aplicar
A prática da pesca com artes ilegais (não previstas, autorizadas ou licenciadas para o interior da ria Formosa), constitui uma contraordenação punível com uma coima entre 598,56 e 37 409,84 euros. A coima para a captura de espécies subdimensionadas varia entre os 100 e os 1000 euros.
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