Fogos em duas casas matam proprietários
Alexandre Henriques foi encontrado carbonizado e a família ficou ferida.
Dois homens, de 56 e 65 anos, morreram na sequência de dois incêndios que deflagraram na noite de domingo para segunda-feira, nas casas onde as vítimas residiam nos concelhos de Miranda do Corvo e de Ourém.
No primeiro caso, na aldeia de Bubau, as chamas causaram ainda cinco feridos ligeiros, estando agora a Polícia Judiciária do Centro a investigar as circunstâncias em que tudo aconteceu e se o fogo terá ou não sido ateado.
As chamas começaram num quarto, onde estava Alexandre Henriques - a vítima mortal - , que foi encontrado parcial- mente carbonizado pelos bombeiros de Miranda do Corvo.
A mulher e os dois filhos, de 17 e 21 anos, foram transportados para o hospital devido à inalação de fumo e a queimaduras ligeiras. Mais dois vizinhos também tiveram de receber assistência. A população da aldeia foi alertada pelos gritos da família de Alexandre Henriques. A casa ficou destruída, sem condições de habitabilidade.
Em Ourém, os bombeiros da vila respondiam a um alerta de abertura de porta com socorro na localidade de Sobral, a 10 quilómetros da sede do concelho.
"À nossa chegada, verificámos que existiam sinais de ter havido um incêndio naquele local", disse ao CM Nuno Paulino, adjunto de comando dos Voluntários de Ourém. Durante as buscas, depararam-se com o corpo de José Mota Marques, 65 anos, carbonizado.
O homem, imigrante na Suíça retornado há vários anos, estava sozinho em casa. No domingo, tinha almoçado com a mulher e os filhos, e à noite saiu para falar com vizinhos.
PORMENORES
Casa destruída
O incêndio na casa da família residente em Bubau começou no quarto onde foi encontrada a vítima mortal, mas as temperaturas elevadas e o fumo denso destruíram toda a habitação.
Operações
O alerta chegou aos bombeiros de Miranda do Corvo pelas 23h30, mas as operações prolongaram-se até às 04h00. O corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal de Coimbra.
Portas fechadas
A casa de José Marques não foi tomada pelas chamas porque as portas estavam fechadas, o que acabou por ‘sufocar’ o fogo. Os bombeiros tiveram de serrar grades para poderem entrar.
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