GNR tenta parar queixas de formandos
Superiores prometem inquérito interno a agressões.
Os dez alunos do curso de formação de Guardas da GNR, na Escola de Portalegre, que se queixam de agressões durante o módulo de bastão extensível, foram chamados, um a um, a gabinetes de superiores hierárquicos.
Foi–lhes então garantido que a investigação à ação dos formadores estava a ser feita "dentro de portas", e que se deveriam abster de avançar para a Justiça.
Fontes ligadas ao corpo de alunos explicaram ao CM que, em nenhum momento "os superiores que abordaram os alunos foram ameaçadores".
"Tudo foi sempre tratado com cordialidade, sem ameaças de mais violência", esclareceu uma das fontes.
O CM apurou ainda junto das mesmas fontes que nenhum dos alunos atingidos pela violência dos formadores – recorde-se que nos últimos dias a CMTV tem passado vídeos relativos a essas agressões – "tem intenções de faltar ao compromisso de honra do curso", marcado para 14 de dezembro.
Todos querem ingressar na GNR, que já lançou um inquérito interno às suspeitas de violência, à semelhança do Ministério da Administração Interna, que fez seguir o caso para o Ministério Público.
PORMENORES
Surto de gastroenterite
Um novo surto de gastroenterite infetou ontem mais 27 guardas provisórios que frequentam o 40º Curso de Formação de Guardas, em Portalegre. A situação está a ser acompanhada por uma equipa médica da GNR, em coordenação com autoridade de saúde pública local.
Formação suspensa
No final de outubro, recorde-se, a formação dos guardas esteve suspensa para que as instalações (camaratas, sanitários e chuveiros) fossem devidamente desinfetadas, devido a um surto que infetou 200 formandos.
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