Guardas vão deixar de fazer segurança à sede dos Serviços Prisionais

Sindicato da Guarda Prisional denuncia saída "apressada e atabalhoada" de guardas, e substituição por privados.

30 de abril de 2025 às 16:53
Jorge Alves preside ao sindicato que está contra a mudança na segurança dos Serviços Prisionais Foto: Peter Spark/movephoto
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A partir das 00h00 de quinta-feira, 1 de maio, os guardas prisionais vão deixar de garantir a segurança da sede da Direção-Geral da Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), no Largo do Torel, em Lisboa. Essa função vai passar para uma empresa privada.

A Associação Sindical dos Profissionais do Corpo da Guarda Prisional (ASPCGP) explicou ao CM que este era um serviço feito por guardas há quase 70 anos. "Esta medida não foi bem aceite pelos guardas prisionais, que para cúmulo vão ter, por ordem da DGRSP, de acompanhar os seguranças privados nos primeiros dias de trabalho. Quem está destacado, vai recusar", garantiu Jorge Alves, presidente da ASPCGP.

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O dirigente sindical acrescentou que as instalações do Tourel são delicadas "já que nas mesmas funcionam as telecomunicações Siresp, e outros serviços de segurança". "Já enviámos vários ofícios para os grupos parlamentares e Ministério da Justiça, já que entendemos que a DGRSP está a extinguir postos de trabalho. Esta saída é apressada e atabalhoada", concluiu. 

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