Preventiva para negacionista que atirou bombas ao Parlamento
Protesto surge contra as medidas da pandemia Covid-19.
Um homem de 30 anos, ligado a um conjunto de negacionistas do qual faz parte o ex-juiz Fonseca e Castro – foi expulso da magistratura judicial -, foi detido pela Unidade Nacional Contraterrorismo (UNCT) da Polícia Judiciária. Na madrugada de 2 de janeiro atacou a Assembleia da República com cinco engenhos incendiários conhecidos como "cocktails molotov" (garrafas de vidro contendo combustível e um rastilho de pano que é incendiado). O homem, já com antecedentes criminais, ficou esta quarta-feira em prisão preventiva.
O ataque não causou danos materiais de monta, mas ocorreu contra o Parlamento. O Ministério Público abriu um inquérito e entregou a investigação à UNCT. A investigação identificou o suspeito, ligado aos grupos negacionistas, e que atuou no âmbito da "contestação às medidas adotadas pelo Estado no combate à pandemia provocada pela Covid-19", refere a PJ.
O detido está indiciado por crimes de coação sobre órgãos constitucionais, de dano qualificado e de detenção de arma proibida.
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