Hospital de Braga não encontrou culpados na morte de doente com cancro espancada por outro paciente
Inquérito foi arquivado por não terem sido encontradas falhas no processo.
O Hospital de Braga demarca-se de responsabilidades na morte da mulher, de 65 anos, doente oncológica, que morreu, no dia 26 de janeiro, naquela unidade hospital ao ter sido espancada por um outro paciente ali internado. Após o episódio, a Unidade de Saúde Local de Braga abriu um inquérito urgente para apurar responsabilidades.
O inquérito foi agora arquivado por não terem sido encontradas falhas no processo. Segundo o documento, a que o CM teve acesso, “após uma análise detalhada e minuciosa dos acontecimentos, concluiu-se que todos os procedimentos de prevenção e atuação, previstos nos protocolos de segurança da ULS de Braga, foram rigorosamente cumpridos, não havendo forma de prever e atuar por antecipação face ao ocorrido”.
Ainda segundo as conclusões do inquérito, todas as medidas para acautelar a segurança dos utentes e profissionais foram aplicadas, “não tendo sido identificadas falhas no processo”.
“Após a completa avaliação dos factos, o inquérito foi arquivado, por se considerar que a situação foi devidamente gerida de acordo com os protocolos em vigor”, pode ler-se. No entanto, a investigação prossegue, já que foi aberto um inquérito judicial à agressão, a decorrer no Departamento de Investigação e Ação Penal de Guimarães. O caso remonta a 26 de janeiro.
Ana Veiga, de 65 anos, doente oncológica, morreu no Hospital de Braga após ter sido espancada por outro paciente. A violenta agressão aconteceu numa semana antes, no quarto onde doente estava internada.
A vítima, residente na freguesia de Panoias, em Braga, estava internada no quinto piso do Hospital, quando outro doente, internado no mesmo piso e que estava, ao que o CM apurou, preso à cama, sofreu um surto psicótico.
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