Incêndios na Grécia e de Portugal são os mais mortíferos do século

Em junho de 2017, 64 pessoas perderam a vida e mais de 250 ficaram feridas no gigantesco incêndio florestal de Pedrógão Grande, Portugal.

24 de julho de 2018 às 11:03
Fogo em Pedrógão Grande Foto: Vítor Mota
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Incêndios descontrolados matam na Grécia Foto: EPA
Graves incêndios matam na Grécia Foto: Reuters

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Os violentos incêndios em Atenas, que até ao momento fizeram pelo menos 50 mortos, é um dos mais mortíferos na Europa desde o princípio do século a par dos que se registaram em Portugal, em 2017, e na Grécia em 2007.

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Durante o século XX, um dos incêndios mais graves na Europa ocorreu em 1949 em França.

Em junho de 2017, 64 pessoas perderam a vida e mais de 250 ficaram feridas no gigantesco incêndio florestal de Pedrógão Grande, Portugal.

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No mês de outubro do ano passado um outro incêndio na região centro de Portugal fez 50 mortos e 70 feridos.

Cerca de 1.500 casas e mais de 500 empresas foram destruídas pelas chamas no incêndio de outubro.

Em 2003, Portugal já tinha registado incêndios de grandes proporções, atingindo sobretudo o centro e o sul do país, e que provocaram 20 mortos e a destruição de 425.000 hectares de floresta.

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Em 1966, um fogo na floresta de Sintra, na região de Lisboa, provocou a morte a 25 militares que tentavam combater as chamas.

Em 2015, na região russa da Sibéria, um violento incêndio fez 34 vítimas mortais e destruiu mais de duas mil casas.

O fogo que consumiu vastas zonas de floresta no sul da Sibéria propagou-se rapidamente tendo atingido a Mongólia e a zona de fronteira com a República Popular da China, segundo a secção russa da organização ambientalista Greenpeace.

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Cinco anos antes, entre julho e agosto de 2010, a zona ocidental da Grécia foi atingida por um incêndio que fez 60 mortos, destruindo povoações inteiras e 250 mil hectares de floresta.

No mês de agosto do mesmo ano, reacendimentos fizeram 77 mortos, no Peloponeso, centro da Grécia, e na ilha de Evia.

Nos incêndios de 2010, a maior parte das vítimas mortais foram habitantes de pequenas povoações que tentavam fugir dos locais cercados pelas chamas.

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Em 2012, cinco pessoas acusadas de terem provocado os incêndios foram condenadas a 10 anos de prisão por um tribunal do Peloponeso: um vice-presidente da câmara, o chefe dos bombeiros local, um bombeiro voluntário e uma mulher foram considerados responsáveis pelo fogo provocado por um churrasco de cozinha.

Em agosto de 1949, no sudoeste de França (Landes), 82 pessoas morreram num incêndio florestal.

A maior parte das vítimas do mais mortífero incêndio florestal do século XX na Europa eram bombeiros e militares que tentavam apagar as chamas de um fogo considerado "brutal" e que aumentou de intensidade devido aos ventos fortes que se fizeram sentir no local.

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