Inspetor da PJ revela que Igor incriminou Aldair na morte de proprietário de fábrica de bolas de Berlim
Advogado diz que não há provas.
José Souza foi encontrado “amarrado com fita adesiva nos pés, mãos e boca”. Tinha “ferimentos no rosto” e sinais de que tinha sido “vítima de agressões violentas”. A descrição foi feita esta terça-feira, no Tribunal de Portimão, por militares da GNR e inspetores da Polícia Judiciária (PJ) no julgamento de dois homens acusados da morte do proprietário de uma fábrica de bolas de Berlim, em setembro de 2019, em Albufeira.
Rúben Silva confessou que jantou com José Souza antes do crime e que este lhe deu um envelope com 750 euros. “Ele andava sempre com muito dinheiro”, assumiu o antigo funcionário e amigo. O ADN de Igor Semedo foi encontrado nas unhas da vítima e o suspeito implicou Aldair Silva, outro antigo funcionário. “O Igor confirmou de forma informal a participação do Aldair”, referiu um inspetor da PJ.
O advogado de defesa de Aldair diz que não há provas. “O que temos é uma ilação da polícia, abraçada pelo Ministério Público, no sentido de colocar no banco dos réus uma pessoa que não tem relação com o caso”, referiu Ércio Quaresma.
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