Inspetora do Fisco descreveu o “grande frenesim” de Sócrates para vender livro escrito pelo antigo primeiro-ministro
Autor José Rodrigues dos Santos era o termo de comparação, ou seja, Sócrates queria suplantar o número de exemplares vendidos pelo jornalista da RTP.
Uma inspetora do Fisco descreveu, terça-feira, no julgamento da ‘Operação Marquês’, o “grande frenesim de José Sócrates para que houvesse uma grande quantidade de vendas [do seu livro ‘A confiança no mundo: sobre a tortura em democracia’] para que fosse um grande fenómeno editorial”.
A inspetora ligou 112 mil euros gastos para comprar 6800 livros a uma série de pessoas das relações de Carlos Santos Silva, amigo de José Sócrates. A inspetora contou que o autor José Rodrigues dos Santos era o termo de comparação, ou seja, Sócrates queria suplantar o número de exemplares vendidos pelo jornalista da RTP.
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