Instituto do Vinho do Porto diz que buscas da PJ não se relacionam com atividade direta

Policia Judiciária está a realizar esta terça-feira buscas no âmbito de uma investigação sobre corrupção e branqueamento de capitais.

16 de novembro de 2021 às 16:10
PJ, xxxx Foto: David Cabral Santos
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O Instituto de Vinhos do Douro e Porto (IVDP) confirmou esta terça-feira que foram realizadas buscas nas suas instalações por parte da Polícia Judiciaria e assegurou que em "nada estão correlacionadas com a ação e atividade direta" do instituto.

Em resposta à agência Lusa, o IVDP confirmou que foram esta terça-feira realizadas buscas nas suas instalações, mas que as mesmas em "nada estão correlacionadas com a ação e atividade direta do próprio IVDP", remetendo mais detalhes e explicações para a Policia Judiciaria (PJ).

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Além do instituto, a PJ está a realizar esta terça-feira buscas na Associação Comercial do Porto e na Fundação da Juventude naquela cidade no âmbito de uma investigação a nível nacional sobre corrupção e branqueamento de capitais que implicou também a realização de buscas nas instalações do Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira (IVBAM), no Funchal.

Contactada pela Lusa, a Associação Comercial do Porto remeteu esclarecimentos para mais tarde.

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A Lusa tentou também contactar a Fundação da Juventude, mas até ao momento não obteve resposta.

A operação está a ser desenvolvida pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, no âmbito de um inquérito que corre termos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), estando também em causa a alegada prática de prática de crimes de participação económica em negócio.

Em diligências presididas por um juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal e com a intervenção de vários magistrados do DCIAP, estão a ser feitas diligências em sociedades comerciais e num escritório de advogados.

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"Nesta fase da investigação, impõe-se a necessidade de proceder à recolha de elementos probatórios sobre os factos em causa", referiu a PJ, em comunicado.

Na Madeira, o Governo regional emitiu já um comunicado a demarcar o IVBAM de "qualquer irregularidade", acrescentando que o organismo se limitou a prestar as informações solicitadas pelas autoridades.

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