Oceanário: os segredos da alimentação das espécies numa das principais atrações de Lisboa
Alimento usado no Oceanário vem de fontes sustentáveis e é em grande parte congelado.
O ‘Investigação CM’ desta terça-feira foi aos bastidores do Oceanário de Lisboa ver como é feito o trabalho longe dos olhares dos visitantes. Acompanhámos vários momentos da alimentação, feita de acordo com as necessidades de cada espécie, ora à superfície ora debaixo de água.
Uma das reportagens deste ‘Investigação CM’ aborda a alimentação dos animais.
Há animais que comem cinco vezes por dia, uma vez por dia, duas vezes por semana. Todas as necessidades e gostos são atendidos, só não dá para escolher da ementa: tudo está pré-definido ainda que a dieta seja variada - desde camarão, carapaus, sardinhas, lulas e polvos.
O alimento usado no Oceanário vem de fontes sustentáveis e é em grande parte congelado. A preparação das várias refeições é feita pela mesma equipa que vai alimentar algumas das espécies e depois a alimentação é feita de várias formas: à mão, à superfície, com alimentos colocados em varas ou em mergulho.
Na parte superior do aquário central existe uma superfície de passadeiras de circulação onde se alimentam alguns peixes, um momento associado também ao treino de espécies, como o peixe-lua, o maior peixe ósseo do mundo, que come três vezes ao dia.
A hora das refeições pode ser concorrida no tanque central e o momento da alimentação no tanque central em mergulho é dos poucos que acontece perante os olhares do público. Mas há outros, nos habitats do oceanário, que também podem deixar os visitantes de boca aberta.
Trabalho é coisa que não falta neste oceanário, onde também não se poupam esforços para manter a limpeza e a qualidade da água dos aquários. As tarefas são cumpridas todos os dias nem que para isso seja preciso ficar mergulhar e fazer o pino.
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