IRA consegue dinheiro para comprar autocarro de ajuda a animais

Valor de 14 mil euros foi alcançado em quatro dias, com 929 contributos. Viatura será dotada de "estrutura hospitalar".

18 de novembro de 2018 às 10:58
Movimento Ira Foto: Direitos Reservados
Elemento do IRA - Intervenção e Resgate Animal Foto: Facebook/IRA
2018-11-16_09_04_53 ira.PNG Foto: Facebook

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O grupo IRA – Intervenção e Resgate Animal, que está a ser investigado pela PJ por ataques violentos, angariou, através de uma campanha de crowdfunding, mais de 14 mil euros: o dinheiro necessário para a compra de um autocarro. De acordo com a página do IRA na plataforma PPL, o veículo será uma unidade móvel para ajudar animais em perigo.

Apesar de a campanha durar até 31 de Dezembro, o dinheiro foi conseguido em quatro dias com a ajuda de 929 contributos. No dia 17 de Novembro, o IRA anunciou no Facebook: "Habemus HÉRCULES", o nome dado à viatura que será comprada.

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O autocarro será dotado de "estrutura hospitalar para fazer face às necessidades de socorro médico-veterinárias", para prestar os "primeiros-socorros a animais feridos, vítimas de incêndios ou outras catástrofes, em condições sem iluminação, ambiente estéril e material insuficiente" e servir de "posto de triagem", indica a informação publicada pelo IRA. Além disso, será ainda um posto de comando das equipas de intervenção e resgate, permitindo-lhes "permanecer no local por vários dias", tendo cozinha, beliches e casa-de-banho.

A primeira campanha de crowdfunding destinou-se à recolha de fundos para adquirir o autocarro, que será uma viatura usada, informa o IRA. Avançará outra angariação para cobrir os custos da transformação do autocarro em Unidade Hospitalar Móvel.

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O valor destinado à compra do autocarro foi alcançado dois dias depois da transmissão da reportagem da TVI sobre o IRA, em que foi revelado que este é alvo de uma investigação da Polícia Judiciária pelos crimes de assalto à mão armada, sequestro, ameaça e outros crimes

Cristina Rodrigues, chefe de gabinete do grupo parlamentar do PAN e membro da comissão política do partido, é, de acordo com a reportagem, suspeita de ser uma das operacionais do grupo que surge encapuzada num vídeo do IRA em que várias pessoas surgem com utensílios como machados, bastões ou marretas. Rodrigues garante que fez trabalho pro bono com o grupo. 

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