Juiz insiste na presença de António Costa em tribunal durante instrução do processo Tancos

Fase de instrução começa esta quarta-feira com interrogatório a dois suspeitos do roubo do armamento.

08 de janeiro de 2020 às 09:42
António Costa Foto: EPA/JULIEN WARNAND
Assalto aos paióis militares da base de Tancos ocorreu em junho de 2017 Foto: Lusa

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O juiz Carlos Alexandre está irredutível: caso seja necessário, António Costa deve prestar depoimento presencial durante a fase de instrução do processo do furto/achamento do material militar de Tancos. A informação está a ser avançada pela revista SábadoOs arguidos Válter Caldeira Abreu e Jaime Martins Oliveira, acusados de envolvimento no furto do armamento dos paióis de Tancos, são os primeiros a serem interrogados na fase de instrução do processo, dirigida pelo juiz Carlos Alexandre.

A fase de instrução do caso Tancos começa esta quarta-feira com dois suspeitos do roubo do armamento. 

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Os arguidos Válter Caldeira Abreu e Jaime Martins Oliveira, acusados de envolvimento no furto do armamento dos paióis de Tancos, são os primeiros a serem interrogados na fase de instrução do processo, dirigida pelo juiz Carlos Alexandre.

O ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes, que é o principal envolvido no processo e está acusado de denegação de justiça e prevaricação, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, vai depor perante o juiz de instrução a 03 de fevereiro.

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O caso de Tancos envolve 23 acusados, incluindo Azeredo Lopes (que se demitiu na sequência do caso), o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar (PJM) Luís Vieira e o ex-porta-voz da instituição militar Vasco Brazão, que estão acusados de um conjunto de crimes que vão desde terrorismo, associação criminosa, denegação de justiça e prevaricação até falsificação de documentos, tráfico de influência, abuso de poder, recetação e detenção de arma proibida.

O caso do furto do armamento de guerra dos paióis de Tancos foi divulgado pelo Exército em 29 de junho de 2017 com a indicação de que ocorrera no dia anterior, tendo a alegada recuperação do material de guerra furtado ocorrido na região da Chamusca, Santarém, em outubro de 2017, numa operação que envolveu a PJM, em colaboração com elementos da GNR de Loulé.

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