Justiça adia julgamento do caso de morte de adepto do Sporting na Luz

Caso perde prioridade para processos com arguidos presos e para o caso dos Comandos.

17 de junho de 2018 às 01:30
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Luís Miguel Pina, conhecido como 'Lué', é o suspeito de ter atropelado um adepto na Luz Foto: Direitos Reservados
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Luís Pina está acusado de um crime de homicídio qualificado e outros quatro tentados à porta do Estádio da Luz, em abril do ano passado. No mesmo processo, há mais 22 arguidos, da claque Juventude Leonina e No Name Boys, que vão sentar-se no banco dos réus por participação em rixa e omissão de auxílio. O julgamento estava marcado para setembro deste ano, logo após as férias judiciais, mas foi adiado.

Só no final de 2019 é que o homicida do adepto Marco Ficcini vai responder pelos crimes praticados na véspera de um jogo entre o Sporting e o Benfica.

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Processos com arguidos presos e o julgamento dos 19 militares dos Comandos acusados da morte de dois recrutas são os motivos do adiamento.

"Tendo em consideração o número de processos entrados com arguidos presos, impondo-se observar os prazos de prisão preventiva, assim como processos militares (entre os quais o denominado processo Comandos) verifica-se a necessidade imperiosa de serem efetuados reagendamentos", justifica a juíza que vai presidir ao julgamento. Luís Pina, recorde-se, está em liberdade.

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No processo dos Comandos, os militares, alguns dos quais oficiais, no qual se inclui um médico, estão acusados de um total de 489 crimes, entre os quais ofensas à integridade física em diferentes graus e abuso de autoridade.

Dylan da Silva e Hugo Abreu, ambos com 20 anos, foram vítimas de desidratação extrema que lhes provocou a morte, em setembro de 2016, durante um exercício militar.

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