Ladrão de raspadinhas condenado a cinco anos de pena suspensa em Aveiro

Homem de 29 anos furtou mais de 250 raspadinhas, no valor de cerca de 700 euros, em várias bombas de gasolina.

04 de fevereiro de 2020 às 17:57
Raspadinhas Foto: Tiago Sousa Dias
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O Tribunal de Aveiro condenou a cinco anos de prisão, com pena suspensa, um homem por vários crimes de roubo e furto de raspadinhas ocorridos em 2018 no concelho de Águeda, que criaram um sentimento de insegurança entre a população.

O acórdão datado de 3 de fevereiro, consultado esta terça-feira pela Lusa, refere que o arguido de 29 anos furtou mais de 250 raspadinhas, no valor de cerca de 700 euros, em várias bombas de gasolina.

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O tribunal deu ainda como provado que o arguido furtou uma bolsa com 470 euros em dinheiro num café, assaltou duas vezes a mesma residência, levando vários eletrodomésticos, peças de mobiliário e vestuário, e roubou um telemóvel a um estudante na via pública.

O arguido foi ainda condenado por ter roubado uma carteira com 110 euros a um homem que estava a levantar dinheiro numa caixa multibanco, fugindo numa viatura conduzida por um cúmplice.

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O principal arguido foi condenado a cinco anos de prisão em cúmulo jurídico por um crime de roubo, seis de furto simples e dois de furto qualificado.

Apesar de já ter várias condenações por condução sem carta (cinco), condução perigosa, desobediência, furto e roubo, o coletivo de juízes decidiu suspender a pena por entender que ainda é possível fazer um juízo de prognose favorável quanto ao seu comportamento futuro.

O coletivo de juízes determinou ainda a revogação da medida de coação de prisão domiciliária a que o arguido estava sujeito deste 27 março de 2019, quando foi detido.

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O cúmplice foi condenado a um ano e nove meses de prisão com pena suspensa, por um crime de roubo.

Ambos os arguidos terão de manter a atividade laboral. O principal arguido terá ainda de efetuar controle da abstinência de consumo de drogas e eventual tratamento se necessário, enquanto o cúmplice terá de sujeitar-se a eventual tratamento ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Os factos ocorreram entre julho e outubro de 2018 por todo o concelho de Águeda e segundo o Ministério Público, "aumentaram o sentimento de insegurança entre a população residente".

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