Lisboa deve festa de Ano Novo à PSP
Quatrocentos polícias estiveram no Terreiro do Paço.
Quatrocentos polícias ainda não receberam o dinheiro pelas oito horas que trabalharam durante os festejos da Passagem de Ano, no Terreiro do Paço, em Lisboa. Cada um desses polícias tem a receber cerca de cem euros. A segurança do evento custou 43 mil euros, divididos entre uma empresa e a Câmara de Lisboa.
A empresa liquidou a sua parte em fevereiro. Falta a autarquia pagar 21 623 €. O dinheiro só vai chegar aos vencimentos dos polícias quando a totalidade da verba chegar à Direção Nacional da PSP e a instituição só processa o pagamento quando a câmara saldar a dívida.
Mário Andrade, presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia, defende uma alteração no pagamento dos serviços remunerados. "Nestes casos faz todo o sentido haver um pagamento antecipado dos serviços. Este trabalho teve um orçamento. O valor era conhecido. Devia ter sido paga uma caução quando se soube quanto dinheiro ia ser atribuído. Há muito que a solução passa pelo pagamento de cauções", defende Mário Andrade, em declarações ao CM
Sobre a opção da Direção Nacional da PSP só pagar quando a dívida for liquidada na totalidade, Mário Andrade considera que deveria ser logo entregue aos polícias metade desse valor. "Todos os polícias trabalharam 8 horas nessa noite, o que equivale a dois gratificados. A solução podia passar por pagar só um, mas a verdade é que os polícias ainda esperam o que é deles", diz Mário Andrade. Questionada, a Câmara de Lisboa não respondeu em tempo útil.
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