'Macaco' esteve 30 minutos em tribunal e saiu sem falar
Greve dos oficiais de justiça adia fase de instrução. Casal Madureira muda estratégia e quer dar explicações.
Fernando Madureira esteve ontem apenas trinta minutos no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, onde há oito meses lhe foi decretada a prisão preventiva. Voltou para a cadeia ainda antes das 09h30 e sem conseguir prestar o depoimento à juíza que iria presidir a fase de instrução da ‘Operação Pretoriano’. A greve dos oficiais de justiça adiou as diligências no TIC.
Também a mulher do antigo chefe da claque Super Dragões (FC Porto) se dirigiu ao tribunal. Sandra Madureira também iria ser ouvida no dia de ontem pela magistrada Filipa Azevedo, mas não passou do hall de entrada do tribunal. Manteve-se sempre em silêncio perante as questões dos jornalistas. “Obrigada pelas mensagens, é isso que fortalece a fé e promove a esperança”, escreveu Sandra na rede social Instagram ainda antes de chegar ao tribunal. “Toda a família a viver a tua ausência”, escreveu numa outra publicação feita na quinta-feira à noite, dirigida ao marido Fernando.
Sandra, ‘Macaco’ e mais dez arguidos estão acusados de 31 crimes - como ofensas à integridade física e coação - pelo ataque na assembleia geral do FC Porto, em novembro de 2023. Há agora uma mudança de estratégia na defesa do casal, com Sandra a querer prestar declarações pela primeira vez. ‘Macaco’ só falou quando foi detido e disse que foi o “bombeiro de serviço” na assembleia. A juíza de instrução tinha já marcado uma segunda data para dia 25, mas a greve poderá voltar a colocar em causa essa diligência.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt