Mariscadores contra novos viveiros na ria Formosa
Comunidade teme a exploração exaustiva dos bivalves.
A comunidade piscatória da ilha da Culatra, em Faro, contestou este domingo a intenção da instalação de uma exploração aquícola para produção de ostras e amêijoa-boa na ria Formosa, cujo pedido de construção, feito pela empresa Bivalvia - Mariscos da Formosa, já foi entregue na Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimas.
"Vemos no concessionamento comercial requerido para uma área de cerca de 10 hectares nada mais do que um objetivo empresarial de exploração intensiva e exaustiva do frágil ecossistema da ria", referiu a Associação de Moradores da Ilha da Culatra.
A comunidade piscatória entende ainda que, se o projeto andar para a frente, vai pôr em causa a "preservação de um equilíbrio natural" que é "responsável pela única forma de subsistência de muitos viveiristas e mariscadores" que não têm qualquer tipo de concessão viveirista.
PORMENORES Riqueza natural
Ria de Alvor
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt