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Meia tonelada de ostras apreendidas em Olhão por falta de registo

Moluscos foram devolvidas ao seu habitat natural por se encontrarem vivos.

03 de outubro de 2019 às 11:17

A Unidade de Controlo Costeiro da Guarda Nacional Republicana (GNR) anunciou esta quinta-feira a apreensão, na quarta-feira, de 500 quilogramas de ostras, em Olhão, no distrito de Faro, por falta de documentação de registo dos bivalves.

Em comunicado, a GNR indicou que a apreensão decorreu durante uma ação de vigilância e patrulhamento de preservação de espécies marinhas e salvaguarda da fauna e flora da ria Formosa.

"Os militares detetaram um homem, de 67 anos, que efetuava o transporte dos referidos bivalves, sem se fazer acompanhar dos documentos de registo que permitem comprovar a sua rastreabilidade", lê-se no documento.

Segundo a GNR, o homem foi identificado e incorre numa coima que pode chegar aos 3.740 euros, por falta dos documentos obrigatórios de registo dos bivalves.

As ostras, com um valor estimado de mercado de 1.500 euros, foram devolvidas ao seu habitat natural por se encontrarem vivas.

A GNR recorda que a ingestão de bivalves contaminados "pode causar graves problemas de saúde, daí a importância dos documentos que compravam a sua proveniência".

Os moluscos bivalves alimentam-se por filtração da água, possuindo a capacidade de acumular vários contaminantes que, se forem consumidos, podem provocar diversos tipos de intoxicação ao ser humano.

As interdições de captura dos moluscos bivalves, equinodermes, tunicados e gastrópodes marinhos vivos aplicam-se ao público em geral, mariscadores profissionais e amadores, independentemente do processo de captura.

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