Mata amigo à porta da igreja
Carlos Ramalho executou Jorge Gonçalves.
Carlos – que sofreu um acidente grave de mota no Natal passado – andava desde então perturbado. Convenceu-se de que era gozado por alguns conhecidos e decidiu vingar-se. "Há três semanas, perguntou-me onde podia comprar uma pistola e eu disse-lhe para não se meter em confusões. Ele não andava bem, mas eu nunca pensei nisto", garantiu ontem uma testemunha ao CM
Carlos, que já esteve a trabalhar em França, esperou à porta do café Cunha’s, a poucos metros do parque onde a vítima estacionava o carro, ontem de manhã. Mal esta chegou, o homicida dirigiu-se ao veículo e disparou a arma. Atingiu Jorge – que há três dias recomeçara a trabalhar – quando este estava sentado, com o cinto colocado.
"Levou um tiro no queixo, ficou desfigurado. Tinha a mão no cinto, preparava-se para o tirar. Ficou caído para o banco do pendura", recorda uma das primeiras pessoas a chegar ao local. O homicida foi desarmado por uma testemunha, que lançou a caçadeira para um jardim. Fugiu para casa de um amigo e depois entregou-se.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt