Mestre de Yoga abusou de oito mulheres mas falta de queixa impediu MP de acusar Jorge Veiga e Castro
Prescrição do crime impediu as vítimas, que tinham seis meses após o crime para denunciarem, de apresentar queixa.
A Polícia Judiciária de Lisboa concluiu que existem fortes indícios de que o grande mestre do Yoga em Portugal, Jorge Veiga e Castro, coagiu e abusou sexualmente de pelo menos oito mulheres, tendo mesmo violado uma delas. No entanto, o despacho do Ministério Público é de arquivamento.
Em causa está a prescrição do crime. Ou seja, as vítimas tinham até seis meses após crimes para apresentarem queixa às autoridades, passado este período já não o podem fazer e o MP não pode acusar o fundador e agora ex-presidente da Confederação Portuguesa de Yoga.
Segundo o despacho, a falta de queixa deveu-se ao "espírito de seita" em que viviam as vítimas.
O processo nasceu em 2020 após uma reportagem da RTP. Os testemunhos são considerados credíveis, porém, a falta de queixa atempada não permite a ação do MP.
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