Militares negam agressões contra cidadãos no Algarve
Antigo militar da GNR do posto de Quarteira, acusado de torturar cidadãos e condutores entre 2020 e 2021.
Dez militares foram ouvidos na sexta-feira como testemunhas no processo que senta no banco dos réus um antigo militar da GNR do posto de Quarteira, acusado de torturar cidadãos e condutores entre 2020 e 2021. Os inquiridos revelaram ao coletivo de juízes do Tribunal de Faro que nunca presenciaram agressões nem lesões em nenhuma das alegadas vítimas quando estavam de serviço juntamente com o arguido.
O militar está acusado de cinco crimes de tortura e um de ofensa à integridade física qualificada. Na primeira sessão de julgamento negou as acusações, assumindo apenas que lançou gás-pimenta a duas das vítimas porque estes tinham resistido à detenção. O militar pediu uma licença sem vencimento à GNR e trabalha atualmente como porteiro num hotel em França.
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