Militares portugueses nas buscas por capacetes azuis mortos

Acidente na República Centro-Africana matou cinco polícias do Congo ao serviço das Nações Unidas.

28 de setembro de 2025 às 14:36
Militares portugueses usam drones na busca por polícias do Congo, na República Centro-Africana
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Militares portugueses usam drones nas buscas por capacetes azuis do Congo na República Centro-Africana

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A força portuguesa na República Centro-Africana, no âmbito da missão das Nações Unidas de estabilização nesse país afetado por lutas entre grupos armados, foi recentemente empenhada numa missão de busca e salvamento de capacetes azuis policiais do Congo: a viatura onde seguiam sete destes militares caiu a um rio (quatro morreram, o corpo de um está desaparecido e dois salvaram-se).

Os militares portugueses, a 17ª força nacional destacada naquele país - atualmente composta maioritariamente pelo 2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista, de Aveiro, do Exército -, onde Portugal empenha tropas desde 2017, utilizou veículos aéreos não tripulados (drones) nas margens do rio Ombella-Mpoko, na busca pelo polícia do Congo desaparecido. O acidente ocorreu no dia 16 de setembro, quando uma viatura blindada de transporte de pessoal capotou ao passar uma ponte e caiu à água, a 35 km da cidade de Damara.

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A missão ficou batizada com o nome 'Operação SHADOWFELL'. Foram usados os sistemas portugueses durante três dias, entre 19 e 21 de setembro. Foram executadas 17 horas de voo com duas plataformas de drones, com utilização da câmara térmica do drone RAVEN na procura da assinatura térmica dos militares desaparecidos.

Destaca-se que, devido às limitações impostas pelo Governo da República Centro-Africana, alegadamente a pedido da Federação Russa, os drones das Nações Unidas não voavam naquele país já há dois anos.

Foram recuperados os corpos do coronel Moukilou Armel, do seu adjunto Ntsoumou Regis, do sargento Ossere Fevier e do chefe Matondo Jules. Está por encontrar o corpo do sargento MIyokidi Duvin.  

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