Movimento pelo rio Tejo rejeita projeto hidráulico

Plano de aproveitamento de recursos hídricos contestado por associações.

20 de maio de 2019 às 08:52
Preservação da natureza colocada em risco com a adoção de projetos que visam canalização da água para a agricultura Foto: Sábado
Rio Tejo Foto: Direitos Reservados
Rio Tejo Foto: Edgar Martins

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O projeto que visa o aproveitamento hidráulico do rio Tejo para a prática agrícola no Ribatejo e na região do Oeste é contestado pelo proTejo - Movimento pelo Tejo.

No final da reunião do conselho deliberativo, o movimento divulgou que também a construção da barragem do Alvito, no concelho de Castelo Branco, é uma obra negativa em termos de preservação da natureza.

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"Entendemos rejeitar a barragem do Alvito e o avanço do denominado Alqueva do Tejo, que se veio a designar Projeto Tejo - Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Tejo e Oeste", referiu Paulo Constantino, porta-voz do movimento que agrega 42 entidades, entre autarquias, associações ambientalistas, sociais e desportivas da região.

Em Vila Nova da Barquinha foi ainda aprovada uma proposta de introdução no Plano Nacional de Energia e Clima do "princípio de não construção de novas barragens, privilegiando a adaptação das barragens existentes" para fazer face às necessidades hídricas.

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O movimento reclama ainda, além da simples denúncia de casos de poluição através de um email privilegiado, "ter acesso a informação sobre a qualidade da água e participação ativa na fase de estudo prévio de planos e programas com impacto no Tejo".

Em outubro, o movimento de cidadania em defesa do Tejo vai promover a sessão ‘Tejo Vivo e Vivido’ a par das jornadas sobre direito ambiental dos recursos hídricos, dirigida a juristas e magistrados. Serão também realizadas manifestações contra a poluição dos afluentes do Tejo, no rio Maior e no rio Nabão.

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