MP acusa seis pessoas de tráfico de droga

Droga foi transportada em avião do Brasil para Lisboa.

03 de janeiro de 2016 às 13:04
Ministério Público, Porto, acusação, tráfico, droga, Brasil, crime, lei e justiça, dependência, questões sociais Foto: Amândia Queirós/Correio da Manhã
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O Ministério Público acusou seis pessoas de um crime de tráfico de drogas, designadamente cocaína proveniente do Brasil e transportada em voo comercial do Rio de Janeiro para Lisboa, em junho do ano passado.

De acordo com informação disponibilizada na página da internet da Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto, datada de sábado, "os factos reportam-se à importação de 3,5 quilogramas de cocaína do Brasil para Portugal, levada a cabo no dia 19 de junho de 2015".

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O transporte da droga foi "organizado por dois dos arguidos, portugueses e irmãos, a pedido de dois outros, uma venezuelana e um colombiano, mediante contrapartida entre todos acordada".

A PGD refere que os arguidos portugueses, com o auxílio de um outro, "contrataram um indivíduo que a troco de remuneração se dispôs a funcionar como correio de droga, levantando a cocaína no Brasil (...) e transportando-a em voo de aviação comercial, desde o Rio de janeiro até à Portela, em Lisboa", para depois a entregar a quem a encomendou.

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Dois portugueses arguidos

Acrescenta ainda que "a acusação se reporta a outras condutas relacionadas com o tráfico de estupefacientes dos dois arguidos portugueses que organizaram" o transporte da cocaína do Brasil para Lisboa.

Em causa está o comércio da cocaína para posterior venda entre 2 de junho e 19 de novembro do ano passado em Gaia, bem como a detenção de 50 placas de haxixe, com mais de 4,9 quilogramas de peso, no dia 19 de novembro de 2015, nas portagens da autoestrada A1 em Coimbra norte, "quando devolviam o tal produto para entrega a comprador".

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"Um destes arguidos está acusado como reincidente por ter sido condenado anteriormente aos factos agora em causa pela prática dos crimes de roubo, abuso de confiança, furto e condução sem habilitação legal, em pena de prisão efetiva que cumpriu de 2008 a 2014", refere a PGD, concluindo que três dos arguidos se encontram em prisão preventiva.

A acusação foi deduzida no dia 16 de dezembro, sendo que um dos arguidos está ainda acusado de um crime de detenção de arma proibida.

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