Mulher grávida de oito meses assassinada pelo companheiro no Barreiro

Suspeito foi detido no aeroporto de Lisboa quando se preparava para fugir do País. Anunciou o crime nas redes sociais.

18 de agosto de 2022 às 12:15
Mulher grávida foi assassinada pelo companheiro Foto: Direitos Reservados
Vítima
Mulher grávida foi assassinada pelo companheiro Foto: Direitos Reservados
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Uma mulher grávida de oito meses foi assassinada pelo companheiro no Barreiro. A vítima de 38 anos apresentava vários golpes pelo corpo, e principalmente na zona da barriga. De acordo com informações recolhidas pelo CM, a menina ia chamar-se Deyliana.

O suspeito, cabo-verdiano de 31 anos, foi esta quinta-feira detido no aeroporto de Lisboa pela Polícia Judiciária de Setúbal, quando tentava fugir do país, confirmou a Polícia judiciária em comunicado, referindo ainda que o crime foi praticado com uma "arma branca".

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Momentos antes da detenção, o homem tentava contactar familiares e amigos com o objetivo de pedir dinheiro para realizar a viagem de avião, isto porque tinha apenas 15 euros consigo. 

Após a detenção, o suspeito tentou fugir da esquadra do aeroporto, porém foi de imediato agarrado pelas autoridades, não oferecendo resistência. 

Segundo apurou o CM, a família deu o alerta para a PSP na madrugada desta quinta-feira, sendo que temia que a mulher fosse assassinada pelo namorado após a reação do agressor nas redes sociais. 

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Depois do contacto, as autoridades encontraram o corpo, tendo a VMER do INEM confirmado óbito. 

O homem vai ser ouvido esta sexta-feira no Tribunal do Barreiro.

O suspeito anunciou o crime na conta na rede social Facebook, tendo já apagado a publicação.

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Leia a tradução livre:

"Matei a minha namorada ela chama-se Rosa. Se acontecer alguma coisa comigo é porque eles não querem que eu fale para eles desaparecerem com os nossos corpos. Porque eles querem matar-me! Hoje ela meteu aquele remédio na minha comida, tem cancro e está grávida, mas o filho não é meu. Ela enganou-me e eu descobri. Deu-se esta tragédia. Ninguém tem o direito de tirar a vida a ninguém, mas ela agiu com má fé a partir do momento que meteu algo na minha comida. Quando ela deu conta que eu sabia, mandaram matar-me. Eu agi primeiro. O menino não merecia nada disto. Muito triste e lamentável."

Em atualização

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