Ninguém dormiu em Pedrógão Grande
Operacionais não saíram do terreno e a população não pregou olho. O pior já terá passado.
Foi uma noite em que a população não dormiu e os operacionais não saíram do terreno. Tudo para que o cenário que ocorreu há oito anos, em Pedrógão Grande e que provocou a morte a 66 pessoas, não se repetisse.
As povoações estiveram em sobressalto e os meios foram sendo reforçados. Várias máquinas de rasto e meios aéreos deram apoio aos operacionais no terreno para garantir a consolidação dos dois incêndios que deflagraram ao início da tarde de sábado e que no domingo entrou em fase de resolução. O pior já terá passado, mas as marcas ficam, mais uma vez.
As chamas chegaram perto da Estrada Nacional 350 deixaram um rasto de destruição. Um estaleiro foi violentamente afetado pelo fogo e vários carros e estruturas foram reduzidos a cinzas. O que ficou foram prejuízos avultados para o proprietário de um espaço que está inoperacional há mais de um ano. O proprietário não acredita que possa vir a receber qualquer ajuda e diz que “Pedrogão Grande foi esquecido”.
Foi a primeira vez que as chamas atingiram o estaleiro e o proprietário só se deparou com os estragos no dia seguinte. Tentou chegar ao espaço, mas não conseguiu lá chegar devido aos cortes nos acessos.
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