Novos arguidos no caso de idosa morta em Joane
Acusados de alegada prática de homicídio qualificado.
O Ministério Público (MP) acusou um homem e a sua companheira pelo homicídio de uma mulher de 73 anos, em 2012, na freguesia de Joane, Famalicão, num crime pelo qual chegou a ser condenado o sobrinho da vítima.
Armindo Castro tinha sido condenado a 12 anos de cadeia, por ter dado como certo em sede judicial que matara a tia, mas a condenação acabou anulada depois de o homem agora formalmente acusado, Artur Gomes, ter assumido o crime.
A nova acusação do caso refere que Artur Gomes e a sua companheira, Júlia Lobo, vão responder pela alegada prática de homicídio qualificado assim como de furto qualificado.
Citando a acusação do MP, a página de Internet da Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto detalha que os dois arguidos "gizaram" um plano, que viriam a consumar no dia 29 de maio de 2012, entre as 21h00 e as 23h00, para roubar e matar a septuagenária, sua vizinha.
O arguido, relata a PGD numa síntese da acusação, foi a casa da vítima, com o pretexto de lhe pedir uma lanterna e acabou por a atingir na cabeça com "várias pancadas" com um pau de eucalipto. Também lhe "espetou no pescoço uma faca de cozinha, assim provocando a sua morte", refere a síntese do texto acusatório.
O MP defende que, enquanto o arguido foi a casa da vítima, a coarguida, sua companheira, "se quedou a vigiar".
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