Prisão preventiva para os dois detidos em operação no Martim Moniz. PSP defende que foi "respeitada a dignidade"
Autoridades revelaram que operação vinha a ser "preparada há alguns meses".
A PSP justificou a ação especial realizada na quinta-feira no Martim Moniz, em Lisboa, com várias denúncias anteriores.
"Operação coordenada com o Ministério Público decorre de diversas denúncias", explicou o Superintendente da PSP Luís Elias. Acrescentou ainda que no local onde ocorreu a ação houve um homicídio em maio.
"Este fim de semana voltamos a ter incidentes com o apedrejamento de um carro-patrulha no domingo passado", disse.
Luis Elias detalhou o resultado da intervenção que, entre várias apreensões, levou à detenção de duas pessoas: uma por posse de arma proibida e droga e outra que era suspeita de pelo menos oito crimes de roubo. Ambas ficaram em prisão preventiva.
A PSP explicou que a operação decorreu depois de verificarem " a maior ocorrência de crimes às quinta-feiras", por esse motivo começou a ser "preparada há alguns meses". Assim, o Superintendente não confirmou "ter recebido indicação do Ministério da Administração Interna" para intensificar as operações.
Luís Elias revelou ainda que a "operação ocorreu sem incidentes", onde foi "respeitada a dignidade de todos", as pessoas foram "identificadas, revistadas e seguiram a sua vida".
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt