35 dias para aprovar pensões
Ministro Mota Soares nega atrasos na aprovação de novas reformas.
O ministro da Segurança Social negou esta quarta-feira, na Assembleia da República, qualquer atraso por parte dos serviços na atribuição de novas pensões de reforma. E garantiu ainda que "o tempo médio de aprovação de uma pensão é de 35 horas".
Mota Soares respondeu assim ao deputado do PCP Jorge Machado quando este se referiu a "atrasos significativos" na atribuição de pensões. E, por essa razão, pediu, "com caráter de urgência", a audição no Parlamento da presidente do Instituto da Segurança Social, Mariana Ribeiro Ferreira.
O PCP denunciou também a existência de trabalhadores sem acesso ao novo regime de pensão antecipada (só para trabalhadores com mais de 60 anos de idade e 40 anos de contribuições). Em resposta, o ministro apresentou os números, já divulgados pelo Correio da Manhã: desde janeiro deste ano, deram entrada na Segurança Social 2621 pedidos de antecipação de reforma, 1084 dos quais (40%) já foram despachados.
O ministro anunciou ainda na Assembleia da República a criação de um plano de formação para a inclusão, que prevê a formação de 13 mil beneficiários do Rendimento Social de Inserção, e revelou que o programa de apoio ao emprego Garantia Jovem já abrangeu 260 mil jovens, dos quais 66 mil foram entretanto colocados no mercado de trabalho.
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