PJ detém três suspeitos de pertencerem a rede internacional de burla e branqueamento
Suspeitos criaram duas empresas em Portugal e contas bancárias em sete bancos nacionais para 'lavar' dinheiro.
A Polícia Judiciária (PJ) deteve, esta segunda-feira, uma mulher portuguesa e dois homens estrangeiros por suspeitas de pertencerem a uma organização criminosa internacional dedicada ao branqueamento e burlas no âmbito do cibercrime organizado.
A investigação da PJ, através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica, no âmbito de um investigação dirigida pelo DIAP de Sintra, permitiu apurar que os suspeitos usavam o sistema bancário português para branquearem os lucros obtidos através de burlas informáticas em países como o Reino Unido e a Nigéria.
Para o efeito os detidos abriram, em 2018, duas empresas em Portugal e contas bancárias em sete bancos portugueses.
Segundo comunicado, estima-se que os valores creditados nas contas rondam os 450 mil euros. A investigação concluiu que as transferências eram todas de origem internacional seguidas de transferências nacionais e internacionais.
Os detidos já foram presentes ao primeiro interrogatório judicial.
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