PJ só espera por data para interrogatório a Joaquim Lara Pinto
Padrasto de Rodrigo Lapa pode ser acusado de homicídio mesmo sem ser ouvido.
O padrasto de Rodrigo Lapa pode ser acusado pelo Ministério Público (MP) pelo crime de homicídio mesmo sem ser interrogado no Brasil.
O jovem de 15 anos foi morto há um ano, em Portimão, e o pai esteve esta quarta-feira na Procuradoria-Geral da República (PGR), em Lisboa, a exigir pressão das autoridades portuguesas para dar cumprimento à carta rogatória, enviada para o Brasil há três meses.
O padrasto, principal suspeito do crime, viajou para o país de origem nos dias seguintes ao desaparecimento. O MP enviou a carta rogatória para as autoridades brasileiras em novembro de 2016 a pedir o interrogatório a Joaquim Lara Pinto.
Ao que o CM apurou, a diligência já foi autorizada e a Polícia Judiciária, que irá acompanhar o interrogatório, apenas aguarda por uma data para viajar para o Brasil.
Entretanto, o Ministério Público pode avançar com a acusação do principal suspeito do crime, com base nos fortes indícios que já foram recolhidos. Joaquim Lara Pinto seria constituído arguido e, como não pode ser extraditado, julgado no Brasil.
"O meu filho foi barbaramente assassinado e os culpados andam em liberdade como se nada tivesse acontecido", lamentou esta quarta-feira ao CM o pai, Sérgio Lapa.
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