Polícia Marítima perde 80 agentes
Dos 500 existentes, apenas 300 estão em funções operacionais.
Os agentes da Polícia Marítima (PM) são apenas 500 e, desses, só 300 em funções operacionais. E prevê-se que em três anos pelo menos 80 deles saiam para a pré-reforma, juntando-se os que vão abandonando nos concursos internos para ingresso no SEF e na PJ.
A sangria de pessoal na PM só tem um paliativo: chamar os 47 candidatos que estão em reserva de recrutamento desde o ano passado. Mas a validade dessa reserva termina a 13 de janeiro de 2018 e o Ministério da Defesa ainda não tomou a decisão de os chamar.
Segundo explicaram ao CM elementos da PM, a última entrada de agentes ocorreu há quase dez anos, em 2008. No entanto, há 21 anos que o número de efetivos se mantém inalterado, apesar do aumento das "atribuições e responsabilidades" nos 28 comandos locais. A falta de pessoal e a não entrada de novos elementos faz-se sentir nos agentes ao serviço.
A média de idades já é superior aos 42 anos. Quatro dezenas de agentes da PM estão com limitações físicas graves comprovadas por juntas médicas. São sobretudo lesões nas costas devido a "sucessivas patrulhas de 10 e mais horas" em lanchas.
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