Procuradora chama general a testemunhar no caso dos Comandos
Faria de Menezes responderá por escrito.
A procuradora Cândida Vilar, do DIAP de Lisboa, que investiga as mortes dos militares Hugo Abreu e Dylan Silva, ocorridas em setembro no 127º curso de Comandos, chamou um general a prestar declarações no inquérito.
Trata-se do comandante das Forças Terrestres, Faria de Menezes, que, apurou o CM junto de fontes do Exército, usou o regime de exceção e responderá por escrito.
O general Faria de Menezes – que se emocionou na cerimónia de conclusão do referido curso – foi chamado como testemunha, o que já havia sucedido com o coronel Dores Moreira, comandante do Regimento de Comandos.
Em causa está o alegado não seguimento do guião da ‘Prova Zero’, que inicia o curso. Os instruendos deveriam ter recebido 5 cantis de água cada (5 litros) mas, de acordo com um despacho da procuradora, a alguns apenas foi autorizado beber dois.
Num dia com temperaturas superiores a 40 graus Celsius, dois militares morreram de ‘golpe de calor’ e 20 tiveram de receber assistência.
Seis instrutores foram detidos e o médico do curso está indiciado de dois homicídios por negligência.
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