Procuradora chama general a testemunhar no caso dos Comandos

Faria de Menezes responderá por escrito.

10 de dezembro de 2016 às 09:39
Faria de Menezes Foto: Natália Ferraz
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A procuradora Cândida Vilar, do DIAP de Lisboa, que investiga as mortes dos militares Hugo Abreu e Dylan Silva, ocorridas em setembro no 127º curso de Comandos, chamou um general a prestar declarações no inquérito.

Trata-se do comandante das Forças Terrestres, Faria de Menezes, que, apurou o CM junto de fontes do Exército, usou o regime de exceção e responderá por escrito.

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O general Faria de Menezes – que se emocionou na cerimónia de conclusão do referido curso – foi chamado como testemunha, o que já havia sucedido com o coronel Dores Moreira, comandante do Regimento de Comandos.

Em causa está o alegado não seguimento do guião da ‘Prova Zero’, que inicia o curso. Os instruendos deveriam ter recebido 5 cantis de água cada (5 litros) mas, de acordo com um despacho da procuradora, a alguns apenas foi autorizado beber dois.

Num dia com temperaturas superiores a 40 graus Celsius, dois militares morreram de ‘golpe de calor’ e 20 tiveram de receber assistência.

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Seis instrutores foram detidos e o médico do curso está indiciado de dois homicídios por negligência.

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