Rede legalizava sírios e afegãos
Faziam entrar ilegais na União Europeia e viviam do furto e uso fraudulento de cartões.
Cinco homens, quatro deles da Argélia e Marrocos, foram acusados pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal por falsificação de documentos, que usavam para fazer entrar em Portugal imigrantes da Síria e do Afeganistão. Segundo apurou o CM, a investigação teve início em 2013 com um pedido de cooperação judiciária da Alemanha. Procuravam, com checos e gregos, dados sobre um grupo que se dedicava à falsificação de documentos para a entrada de ilegais na União Europeia. Os imigrantes vinham da Síria e Afeganistão, países sob vigilância apertada devido ao terrorismo islâmico.
O grupo foi então detetado a atuar em Portugal, onde, de acordo com a acusação, fazia "modo de vida" do auxílio à imigração ilegal.
Os cinco acusados, três deles estão em prisão preventiva, ainda furtavam cartões bancários, que usavam de forma fraudulenta. Estão acusados de associação criminosa.
O grupo está também a ser investigado por suspeita de casamentos de conveniência: portuguesas ter-se-ão casado com os ilegais a troco de dinheiro.
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