Reforço policial nas fronteiras
Agentes da PSP com pistolas-metralhadoras nos aeroportos.
A subida do nível de alerta antiterrorista em Portugal foi imediata logo após os atentados de sexta-feira à noite em Paris, França. Nos principais aeroportos, os agentes da PSP passaram a envergar coletes balísticos e reforçaram o armamento, com o uso de pistolas-metralhadoras.
A decisão veio do gabinete do Ministro da Administração Interna, Calvão da Silva, e visa dotar a PSP de meios para enfrentar ameaças logo à chegada a Portugal. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, primeira barreira que os estrangeiros enfrentam nos aeroportos, não alterou, para já, os procedimentos de trabalho.
Também as embaixadas de França, Reino Unido, Estados Unidos, Espanha e Alemanha em Lisboa viram as respetivas seguranças reforçadas. Estas representações são normalmente vigiadas por um agente em quatro turnos diários de seis horas, mas passaram desde este sábado a ser vigiadas por dois. As patrulhas automóveis vão reforçar a periodicidade.
No que diz respeito às fronteiras terrestres, fontes da GNR disseram ao CM haver indicações de um reforço de patrulhamento e vigilância. Oficialmente, o comando-geral da GNR não confirma. Por seu turno, a secretária-geral do Sistema de Segurança Interno, Helena Fazenda, assegurou este sábado que todas as polícias e serviços de informações estão a trabalhar "em completa articulação no acompanhamento aos acontecimentos de Paris".
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