Seis homens desviaram milhares com cartões clonados
Gang fabricou mais de 170 cartões e a PJ do Porto apreendeu 27 mil euros.
Na casa que arrendaram em Miramar, Vila Nova de Gaia, os seis homens, de nacionalidade brasileira, montaram uma fábrica para clonar cartões bancários.
O esquema começava nas caixas multibanco. Colocavam placas nas ranhuras para copiar a informação dos cartões e microcâmaras para filmar os códigos introduzidos pelas vítimas. Em cerca de um mês conseguiram fabricar 174 cartões e tentaram apoderar-se de quase 38 mil euros.
O gang começa a ser julgado esta terça-feira em Matosinhos. Os suspeitos, que têm entre os 27 e os 44 anos, foram detidos pela PJ do Porto há quase um ano e estão em prisão preventiva.
O grupo responde por associação criminosa, contrafação de cartões, passagem e moeda falsa e falsidade informática. O Ministério Público pede que os suspeitos sejam condenados à pena acessória de expulsão do País.
Segundo o processo, foram apanhados na posse de informação bancária copiada noutros países, como EUA, Brasil e Itália. Pelo menos um dos suspeitos, Luciano Proença, tem já um longo historial de crime.
As placas e as microcâmaras foram instaladas no Porto, Maia, Matosinhos e Vila Nova de Gaia, sendo que um dos alvos preferidos eram as caixas Euronet.
Com a informação em sua posse, os detidos fabricavam os cartões acediam às contas das vítimas, efetuando levantamentos de dinheiro e compras.
Pelo menos dez bancos nacionais foram visadas e nas buscas foram apreendidos 27 mil euros.
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