Sindicato apresenta queixa contra médico de cadeia devido a tuberculose

Sindicato Nacional da Guarda Prisional aponta dedo a médico da prisão de Custoias. Serviços Prisionais ordenaram rastreio de 1300 pessoas.

20 de novembro de 2025 às 14:54
Cadeia de Custoias Foto: Rui Oliveira
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O Sindicato Nacional da Guarda Prisional (SNGP) avançou com uma queixa-crime na justiça contra o médico da prisão de Custoias, em Matosinhos, no distrito do Porto, acusando-o de nada ter feito para o diagnóstico, que posteriormente se confirmou, de um recluso que, durante pelo menos cinco dias, apresentou sintomas de tuberculose.

Frederico Morais, presidente do SNGP, explicou ao CM que o recluso "evidenciou claros sintomas da doença durante cerca de cinco dias". "Só ao fim desse período é que o preso foi transportado para o hospital da zona, que confirmou o diagnóstico na terça-feira", acrescentou o responsável sindical.

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Fonte oficial dos Serviços Prisionais disse ao CM que o preso, "foi do Estabelecimento Prisional do Porto (Custóias), para o Hospital Pedro Hispano, Matosinhos, na terça-feira, onde lhe foi diagnosticada uma tuberculose. Nesse dia foi transferido para o Hospital-prisão de Caxias, onde está em tratamento".

A mesma fonte acrescentou que "foi realizado rastreio de tuberculose aos reclusos que mantiveram contactos com este recluso. Irá, ainda, ser feito rastreio aos trabalhadores". O SNGP diz que, neste âmbito, "será feito rastreio a 1300 pessoas (reclusos, guardas, funcionários e médicos)". 

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