Técnico de emergência pré-hospitalar intoxicado por monóxido de carbono em ambulância
Situação aconteceu durante um serviço de socorro a uma vítima.
Um técnico de emergência pré-hospitalar sofreu, este domingo, uma intoxicação por monóxido de carbono, numa ambulância de suporte imediato de vida de Valença, durante um serviço de socorro a uma vítima.
Segundo o que o Correio da Manhã apurou, o profissional terá entrado no serviço de urgências do hospital de Viana do Castelo com sintomas provocados pela intoxicação por monóxido de carbono.
O caso aconteceu durante a manhã e o técnico de emergência pré-hospitalar deu entrada, como utente, no serviço de urgências. Ficou hospitalizado até ao final do dia.
"O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar lamenta o caso sucedido com um Técnico que sofreu uma intoxicação na sequência da entrada de gases de escape para a cabine da ambulância. Não se trata do primeiro caso deste género, tendo já acontecido no Porto e em Lisboa", disse, ao Correio da Manhã, Rui Lázaro, presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH).
"A manutenção em funcionamento se ambulâncias envelhecidas e com elevada quilometragem comporta, como está a vista, riscos para os profissionais e para as vítimas", acrescentou o responsável sindicalista. "Trata-se de mais um caso que vem por a nu o desgoverno que impera no INEM nos últimos anos. O senhor Ministro da Saúde não pode continuar a ignorar o estado de ‘caos’ em que se encontra o INEM, com consequências diretas na vida dos portugueses e das portuguesas", finalizou Rui Lázaro.
O STEPH fez saber, ainda, que vai pedir à IGAS uma investigação à viatura. Segundo o sindicato, a ambulância de suporte imediato de vida de Valença regista um problema no isolamento dos gases de monóxido de carbono há mais de dois meses.
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