Três mulheres mortas por canibal português
"Carne humana, para mim, é igual à de vaca."
Durante largos anos, o português Jorge Brandão Negromonte Silveira, a mulher e a amante mantiveram uma terrível seita que assassinava pessoas e profanava os respetivos cadáveres para se purificarem. Três jovens mulheres foram as vítimas dos ‘Canibais de Garanhuns’, em Pernambuco, Brasil. Depois de esquartejadas, a carne era utilizada em empadas e outros cozinhados, vendidos na rua aos clientes incautos.
Os crimes ocorreram entre 2008 e 2012 e os três membros da seita Cartel estão a cumprir penas: Jorge Silveira foi condenado a 23 anos. O homem, de 53, deu agora uma entrevista ao jornal inglês Daily Mail. Revela as origens portuguesas – os pais foram para o Brasil quando a mãe estava grávida dele e estudou em Coimbra dos 7 aos 12 anos, tendo nacionalidade lusa – e confessa: "Para as pessoas estarem seguras, eu, Jorge, tenho de estar aqui [na cadeia]. Senão mato outra."
Dizendo-se doente de esquizofrenia paranoide, o professor universitário (é licenciado em Educação Física) começou por retirar três jovens das ruas. Acolheu-as, e aos seus filhos bebés, mas depois matou-as. O trio retirava a carne das vítimas e cozinhava-a. Comiam-na para se "purificarem" e chegaram a alimentar uma bebé de 18 meses com a carne da mãe, que era igualmente vendida nas ruas sob a forma de empadas. "Carne humana, para mim, é igual à de vaca. Tem o mesmo gosto", diz.
O cinturão negro de karaté argumenta: "Aquelas mulheres tinham 17, 20 e 21 anos e só iam dar à luz ladrões e escumalha." Enterraram os ossos no quintal.
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