UM NOVO PARQUE NO LUMIAR

As obras a realizar pela Sociedade Gestora da Alta de Lisboa (SGAL) começarão no início do próximo ano, mas durante os trabalhos, as quintas, que totalizam 24 hectares, manter-se-ão abertas à população.

A primeira fase das obras incidirá sobre a mata e os caminhos, a recuperar, a par da instalação de iluminação. Segundo Paula Chagas, todas as árvores serão mantidas e está previsto um reforço do arvoredo. Também a clareira relvada será reforçada, o lago reabilitado e os edifícios existentes recuperados e transformados em espaços de apoio: esplanadas, um restaurante... “Num dos edifícios serão instalados os serviços da Divisão de Matas, a entidade gestora do espaço.”

Requalificadas, as quintas ficarão vedadas e terão um horário de abertura ao público.

Este projecto de requalificação do espaço será, em breve, dado a conhecer aos moradores, parte dos quais manifestaram-se ontem contra a demolição, por parte da SGAL, do’muro da discórdia’ - que veda a Quinta das Conchas, junto à Alta de Lisboa - e o abate de árvores, algumas centenárias. Acções ilegais, pois estavam embargadas, reafirmou a Câmara. Daí que a SGAL já terá dito que vai reconstruir o muro.

Para além do projecto de requalificação das quintas, a Direcção Municipal de Ambiente tem nas mãos um estudo prévio de ocupação do edifício onde ainda está instalada a EPUL (Empresa Pública de Urbanização de Lisboa). “Parte das instalações serão cedidas à Junta de Freguesia do Lumiar; outra poderá ter utilizações várias”, disse Paula Chagas.