Velocidade contra cais errado faz 37 vítimas

‘Antero de Quental’ seguia a 24,4 km/h a apenas 72 metros do Terreiro do Paço.

17 de julho de 2017 às 01:30
Várias ambulâncias esperavam feridos para os transportar para o hospital. Alguns feridos seguiram de autocarro após serem assistidos no terminal Foto: Vítor Mota
Várias ambulâncias esperavam feridos para os transportar para o hospital. Alguns feridos seguiram de autocarro após serem assistidos no terminal Foto: Vítor Mota
Várias ambulâncias esperavam feridos para os transportar para o hospital. Alguns feridos seguiram de autocarro após serem assistidos no terminal Foto: Vítor Mota
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Várias ambulâncias esperavam feridos para os transportar para o hospital. Alguns feridos seguiram de autocarro após serem assistidos no terminal Foto: Vítor Mota
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Várias ambulâncias esperavam feridos para os transportar para o hospital. Alguns feridos seguiram de autocarro após serem assistidos no terminal Foto: Vítor Mota
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Várias ambulâncias esperavam feridos para os transportar para o hospital. Alguns feridos seguiram de autocarro após serem assistidos no terminal Foto: Vítor Mota
Várias ambulâncias esperavam feridos para os transportar para o hospital. Alguns feridos seguiram de autocarro após serem assistidos no terminal Foto: Vítor Mota
Várias ambulâncias esperavam feridos para os transportar para o hospital. Alguns feridos seguiram de autocarro após serem assistidos no terminal Foto: Vítor Mota
Várias ambulâncias esperavam feridos para os transportar para o hospital. Alguns feridos seguiram de autocarro após serem assistidos no terminal Foto: Vítor Mota

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A 72 metros do cais do Terreiro do Paço, e quando devia seguir a bem menos de 10 nós, o catamarã ‘Antero de Quental’ ia a 13,2 nós (24,4 km/h). Naquela manhã de 25 de janeiro estava nevoeiro cerrado e o mestre Rui Lopes desorientou-se. Em vez de se fazer ao pontão habitual, foi de frente para a doca da Marinha. Só deu pelo erro a 10 metros de bater.

A colisão violenta provocou 37 feridos entre os 561 passageiros e danos graves na embarcação.

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De acordo com o relatório ao acidente, do Gabinete de Investigação de Acidentes Marítimos, a que o CM teve acesso, a generalidade da viagem entre o terminal de passageiros do Barreiro, de onde saiu às 08h09, e o Terreiro do Paço, onde acabou por colidir às 08h27, foi realizada acima da velocidade aconselhada.

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FOTO: Pedro Catarino
Ferry da Soflusa embateu no cais
FOTO: CMTV
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FOTO: DIREITOS RESERVADOS
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acidente, barco, terreiro do paço
FOTO: DIREITOS RESERVADOS
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FOTO: CMTV
Catamarã Antero de Quental atracado no cais após o acidente
FOTO: CMTV
Catamarã Antero de Quental atracado no cais após o acidente
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Catamarã Antero de Quental atracado no cais após o acidente
FOTO: CMTV
Catamarã Antero de Quental atracado no cais após o acidente
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Catamarã Antero de Quental atracado no cais após o acidente
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Catamarã Antero de Quental atracado no cais após o acidente
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Catamarã Antero de Quental atracado no cais após o acidente
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A Soflusa diz que a velocidade máxima com visibilidade reduzida no Tejo é de 14 nós (26 km/h). Ora, com nevoeiro cerrado, a velocidade média foi de 16,8 nós, com picos superiores a 20 nós (37 km/h). Os mesmos procedimentos de segurança dizem que à distância de mil metros do cais a velocidade máxima é de 10 nós. A cerca de 200 metros o catamarã seguia a 16,7 nós (31 km/h).

Os investigadores descrevem que quando se apercebeu que ia bater (alertado pelo maquinista a apenas 10 metros da doca), o mestre pôs os motores a toda a ré, o que abrandou a velocidade mas não impediu o impacto.

É concluído pelo Gabinete de Investigação de Acidentes Marítimos que "não foram cumpridas as recomendações sobre velocidade de segurança (...) e velocidade máxima na área de aproximação ao terminal do Terreiro do Paço".

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Igualmente "houve uma inadequada avaliação da posição real do navio" em relação ao cais. Os investigadores dizem ainda que o mestre terá feito uma "incorreta leitura dos equipamentos auxiliares de navegação".

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