Violador de Guimarães em videoconferência no julgamento por falta de guarda prisionais

Julgamento começou com uma hora de atraso devido à ausência do arguido, que não foi transportado ao Tribunal de Guimarães.

16 de outubro de 2024 às 11:20
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Começou na manhã desta quarta-feira, uma hora depois do previsto e sem a presença do arguido, o julgamento do violador de Guimarães.

Pedro Marques, 34 anos, está acusado de 15 crimes, metade deles são violações.

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O julgamento começou com uma hora de atraso devido à ausência do arguido, que não foi transportado ao Tribunal de Guimarães, como estava previsto, ao que a CMTV apurou, por falta de equipa de guardas prisionais que assegurasse o transporte desde o Estabelecimento Prisional de Custóias até ao Tribunal.

Pedro Marques foi identificado por videoconferência, a partir da cadeia e manifestou vontade de prestar declarações, mas apenas no final do julgamento, que está a decorrer à porta fechada por decisão do próprio coletivo.

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Em causa estão 15 crimes, sendo sete de violação, quatro de roubo, três de coação sexual e um de ofensa à integridade física.

Os crimes foram cometidos entre dezembro de 2022 e agosto de 2023, quando, após o ataque violento a um casal de namorados, nas imediações do Tribunal da Mumadona, em Guimarães, acabou detido pela polícia judiciária de Braga, que já o investigava.

As vítimas são todas mulheres, a maioria jovens, com a exceção de um caso, que ocorreu na ecopista de Guimarães, em que a vítima tinha 68 anos. Há ainda um ataque sexual a uma menina de 12 anos, que é uma das assistentes e que vai contar ao coletivo de juizes, composto apenas por mulheres, o terror que viveu às mãos do homem que ficou conhecido como "violador de Guimarães".

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Pedro Marques já cumpriu pena por crime de violação, quando tinha apenas 20 anos.

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