Piso abateu junto aos cais do Ginjal, em Almada.
Uma vedação impediu um carro, que levava um casal e a filha bebé, de cair ao rio Tejo, após o piso ter abatido junto ao cais do Ginjal, Almada. A viatura foi ‘engolida’ quando o piso cedeu, tendo mesmo virado.
A família foi salva pela vedação, que não deixou o carro tombar para dentro de água. As vítimas foram assistidas no local.
Cais do Ginjal totalmente vedado ao público
O paredão do cais do Ginjal, em Cacilhas, foi vedado ao trânsito e aos peões, depois de, no sábado, o chão ter desabado e um carro caído na margem do rio, com um casal e um bebé no interior.
"Vedámos totalmente o trajeto para impedir a passagem a viaturas e peões", disse à Lusa o Comandante Cruz Gomes, da Polícia Marítima, referindo-se ao paredão que fica junto ao cais do Ginjal.
A iminente queda do carro dentro do rio pode constituir também um perigo para a navegação, o que levou as autoridades a "tomar medidas para que tal não aconteça", disse a mesma fonte. A zona foi sinalizada e o carro preso com um cabo e uma boia, para que fique à superfície e seguro, caso caia totalmente, acrescentou.
Procuravam um restaurante
O condutor do carro acidentado, Nuno Caetano, contou à Lusa que tinha ido passear com a mulher e a filha a Cacilhas, zona que não conheciam, e procuravam um restaurante.
"Estavam várias pessoas e carros na estrada junto ao paredão e, de repente, o chão desabou, o carro caiu e capotou. Os segundos que passaram, desde a queda do veículo até eu conseguir libertar o cinto de segurança e tirar a minha filha da cadeira, foram, sem dúvida, o pior momento da minha vida. Por um milagre, felizmente conseguimos sair do carro apenas com pequenos arranhões", contou.
Segundo contou, nenhuma das entidades presentes no local conseguiu retirar o carro: por terra, a Proteção Civil não autorizava que um reboque com grua se aproximasse, com receio que pudesse desabar mais terreno, e por mar o Porto de Lisboa enviou um barco grua mas não conseguiu aproximar-se da costa, por o mar ser pouco profundo naquela zona e o chão de pedra.
O relato é confirmado pelo Comandante Cruz Gomes, que adianta que só depois de o carro cair à água é que poderá ser puxado por um barco para fora.
Sinal de trânsito
Nuno Caetano disse ter sido informado pela Proteção Civil da existência de um sinal de trânsito proibido no início da rua, mas garante que a única sinalética existente no local informava da proibição de estacionar e de que se tratava de uma rua sem saída, e que tinha sido colocado um gradeamento a vedar a passagem de carros naquele local.
"Facto é que esse gradeamento estava apenas a vedar uma parte do paredão permitindo a passagem de veículos sem nenhuma sinalética, havendo inclusivamente um carro estacionado no final desta estrada", disse.
Segundo a Polícia Marítima, a zona tinha de facto uma vedação a proibir a passagem de viaturas, mas que terá sido ignorada por este condutor. Quanto à alegada inexistência de sinal a proibir o trânsito, o Comandante Cruz Gomes explicou tratar-se de uma "zona onde passa muita gente e que está muito vandalizada", pelo que a sinalética que é lá colocada é sistematicamente retirada ou derrubada.
Além do perigo de desabamento de mais terreno, visto que existem mais buracos no paredão, há também indicação de perigo de derrocada dos edifícios e muros contíguos, pertencentes a uma antiga fábrica de conserva de peixe que se encontra completamente abandonada e degradada.
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