Centenas de pessoas prestaram a última homenagem a Américo Tarralheiro.
Naufrágio mortal na Figueira da Foz
Lágrimas e gritos de dor marcaram na segunda-feira o funeral de Américo Tarralheiro, pescador de 44 anos, da Praia de Mira, que morreu no naufrágio do ‘Olívia Ribau’ à entrada da barra da Figueira da Foz. Alguns dos familiares não conseguiram controlar a emoção e tiveram de ser assistidos pelos Bombeiros de Mira. No final, uma salva de palmas marcou o momento da saída do corpo da igreja.
O dia ficou também marcado pela reabertura da barra da Figueira da Foz à navegação. Entretanto, os sindicatos afirmaram que a morte dos cinco pescadores seria "dificilmente evitável" devido ao "desinvestimento no salvamento costeiro".
A forma como o sistema está organizado – a funcionar entre as 09h e as 18h com um efetivo de 60 elementos dos 130 previstos – "não pode assegurar uma rápida assistência", refere o comunicado do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias e a Associação Socioprofissional da Polícia Marítima. "Há aqui negligência do Estado porque é uma decisão organizacional", acusa o dirigente sindical Serafim Gomes.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.