Ministério Público pediu a condenação do britânico.
"Impensável enterrar alguém no quintal"
O crime aconteceu em novembro de 2014 e ontem foram realizadas as alegações finais. Segundo a procuradora do MP, nem um animal merece ser tratado assim, "sem cuidado e respeito". Nigel voltou a afirmar que encontrou a mulher morta em casa e só cumpriu a sua vontade de ser enterrada junto ao cão. Mas a procuradora não acredita nessa versão por entender que o sangue encontrado na sala "contradiz a tese de suicídio". E considera que Nigel só revelou às autoridades onde estava o corpo por se sentir "pressionado e apertado".
A defesa alega que não ficou provado que não se tratou de suicídio. E, na dúvida, o advogado Rogério Reis entende que o britânico deve ser absolvido do crime de homicídio e apenas condenado por ocultação de cadáver, um crime que assumiu e que, por isso, ainda deveria ter uma atenuação da pena.
A leitura do acórdão foi marcada para o dia 28 de janeiro.
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