Quartéis de Lisboa e Porto já têm divisões escoradas.
Tectos a desabar na elite da polícia
Salas e camaratas com os tectos escorados e em risco de desabamento. Sanitários cheios de humidade e um chuveiro para dezenas de agentes. É assim que se encontram as instalações do Corpo de Intervenção (CI), em Lisboa, e da Unidade Especial da PSP (UEP), no Porto, sem que o Governo avance com quaisquer obras.
Em Lisboa, o CI da PSP está há 41 anos num quartel na Calçada da Ajuda. Quinhentas pessoas, entre agentes e pessoal de apoio, pernoitam no local que também serve de armazém. Fontes da PSP disseram ao CM que há divisões do quartel em risco de desabamento. Em 2008, quando foi formada a UEP, surgiu a possibilidade de o CI ser transferido para a sede da unidade em Belas, Sintra. Até agora isso não aconteceu.
No Porto, a UEP está instalada na Quinta da Bela Vista. Três subunidades (CI, Corpo de Segurança Pessoal e Cinotécnia) partilham o quartel. À semelhança de Lisboa, os sanitários estão velhos e repletos de humidade. Alguns duches não têm água quente. Desde 2004 que existe uma promessa de obras nunca concretizadas.
Para o presidente da ASPP/ /PSP, Paulo Rodrigues, "tem de haver dinheiro para obras no quartel da Bela Vista, Porto, e instalações para o CI, em Lisboa".
A PSP não comenta a situação. Já o Ministério da Administração Interna disse ao CM que o atual Executivo "defrontou-se com um programa de obras previsto desde 2014, mas que não teve desenvolvimentos e está agora a ser analisado".
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