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Esgana mulher até a matar e vai tomar banho

Pedreiro ligou a cunhado para dizer que tinha "feito asneira".

19 de setembro de 2016 às 03:00

Esgana mulher até a matar e vai tomar banho

Estrangulou Poliana Ribeiro depois de ter ouvido a prostituta dizer que já não queria "uma relação amorosa duradoura, apenas colorida". Cobriu o corpo com um lençol e foi tomar banho. Saiu do bordel onde estava hospedado e onde a vítima trabalhava, na cidade de Guimarães, e deambulou pelas ruas até se entregar na PSP na manhã de 5 de março.

Miguel Martins, 36 anos, está acusado de homicídio qualificado. Em preventiva, o pedreiro arrisca 25 anos de cadeia pela morte de uma brasileira, mãe de duas menores, e que estava casada com um português de quem se encontrava separada.

Na acusação, o Ministério Público descreve as horas que antecederam a morte por "asfixia mecânica" da brasileira. Poliana deslocou-se ao quarto do homicida cerca das 23h00 de dia 4, já de pijama. O casal conversou mais de três horas até que a mulher acabou a relação amorosa.

"Agarrou o pescoço e fez tal pressão que a impediu de respirar. Colocou uma almofada a tapar a face da vítima para que os gritos não fossem ouvidos nos andares inferiores", lê-se. Poliana foi morta num quarto do 3º andar e nos pisos inferiores dormiam as amigas e colegas do bordel.

O cadáver foi encontrado pela dona daquele espaço. Poliana "estava prostrada em cima de um colchão, no chão, junto à cama".

Antes de se entregar, o homem ligou ao cunhado a dizer que tinha feito "uma asneira" e que tinha "feito mal a uma mulher". Quando entrou na esquadra, avisou o agente que acabara de tirar a vida à namorada.

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