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RTP diz que "até ao momento ninguém" na empresa foi constituído arguido

O Ministério Público realizou esta terça-feira buscas na sede do canal, em Lisboa.

17 de abril de 2018 às 18:19

A RTP esclareceu esta terça-feira que as buscas realizadas na sede da empresa reportam a factos de 2012, envolvendo a empresa municipal Águas de Santarém e o programa Justiça Cega e que "até ao momento ninguém" foi constituído arguido.

O Ministério Público realizou esta terça-feira buscas na sede da RTP, em Lisboa, e nos serviços da empresa municipal Águas de Santarém, no âmbito de um inquérito que investiga o crime de abuso de poder.

Em comunicado, a "RTP confirma que o Juízo de Instrução Criminal de Évora mandou realizar buscas e apreensões na sede da empresa, durante esta manhã".

Acrescenta que "a investigação reporta a factos de 2012 e encontra-se relacionada com a empresa municipal Águas de Santarém e com o programa Justiça Cega" e que a RTP "está a colaborar com as autoridades e aguarda serenamente o decorrer da investigação".

A estação pública refere ainda que "até ao momento ninguém da RTP foi constituído arguido.

Também esta terça-feira, em comunicado, o Departamento de Investigação e Ação Penal de Évora adiantou que não há arguidos constituídos e que a investigação teve início numa denúncia de factos que terão ocorrido em 2012, podendo, segundo o MP, estar em causa o crime de abuso de poder.

A nota refere que estão a ser investigadas "as circunstâncias em que uma empresa municipal efetuou o pagamento de duas faturas relativas aos custos associados a gravação de um programa de informação da RTP em que era comentador residente remunerado um administrador da empresa municipal".

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