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Bombeira assaltada ao salvar vítima de enfarte

Desconhecidos entraram na ambulância dos bombeiros da Ajuda e roubaram a mala de Vera Carvalho.

04 de agosto de 2018 às 01:30

Quando Vera Carvalho, bombeira dos Voluntários da Ajuda, Lisboa, e um colega, chegaram junto da mulher, de 57 anos, pelas 17h00 de quinta-feira, esta não respirava nem tinha batimento cardíaco. A vítima tinha sofrido um enfarte ao entrar no autocarro da Carris, na avenida 24 de Julho, e foi necessário reanimá-la durante cerca de 15 minutos. Quando os dois bombeiros regressaram à ambulância, Vera reparou que tinha sido assaltada.

Desconhecidos entraram na ambulância dos bombeiros da Ajuda - viatura que a PSP tinha mandado parar para que os bombeiros prestassem socorro à mulher - e roubaram a mala de Vera Carvalho. "Tinha lá dentro a carteira com documentos pessoais, algum dinheiro, cartões bancários, chaves de casa e do meu carro e outros artigos", explicou ao CM Vera Carvalho.

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Bombeira assaltada ao salvar vítima de enfarte

Antes de apresentar queixa, a bombeira, de 27 anos, teve de trabalhar em conjunto com o colega no transporte da doente a um hospital. "Foi levada para o hospital de Santa Marta, especializado em doenças cardíacas", explicou Vera Carvalho.

Só depois é que, segundo a mesma explicou ao CM, foi possível deslocar-se à esquadra da PSP do Calvário, onde apresentou queixa pelo furto de que tinha acabado de ser alvo. "Apresentei a denúncia contra desconhecidos, já que ninguém, na avenida 24 de Julho, se apercebeu", acrescentou.

António Mourinha, comandante dos bombeiros da Ajuda, diz a situação "não vai condicionar o trabalho dos bombeiros no apoio às populações".

PORMENORES

Teve enfarte

A mulher, de 57 anos, vítima de um enfarte dentro do autocarro da Carris, terá corrido para apanhar o transporte público. "Estava muito calor, e poderá ter sido isso que acelerou o enfarte", diz Vera.

Telemóveis

Vera Carvalho, tal como os outros colegas da corporação de Voluntários da Ajuda, andam sempre com os telemóveis em serviço. "Por isso, não fiquei sem ele", disse a vítima do crime.

Deixar doente

A bombeira assaltada e o colega regressavam ao quartel da Ajuda, após deixarem um doente no Hospital de São José, quando foram mandados parar pela PSP para assistirem a mulher.

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